De vez em quando, surgem situações de conflito em nossas vidas. Algumas provindas do presente, outras do passado. Na verdade são lições de vida que fazem parte do processo de fortalecimento do nosso caráter. Vivenciar uma situação-problema, não significa carregar uma nuvem negra em cima da cabeça, demonstrando nervosismo, preocupação e algumas vezes imaturidade, mas uma desarmonia interna que deve ser trabalhada. Vem então a necessidade de colocar para fora, mas antes de falar sobre nossos problemas, temos que escolher a pessoa certa.
Abrir o coração, falar demais sobre nossa intimidade, abre nosso “campo de proteção”, dando ao ouvinte caminho livre para entrar e descobrir nossos pontos fracos. Nem todas as pessoas estão preparadas para ouvir, sequer aconselhar. E, caso nos enganemos quanto à índole daquele que nos ouve, o mesmo pode usar nossas questões e dificuldades contra nós mesmos. De um outro ponto de vista, jogarmos nossos dramas pessoais em ombros alheios, não é muito favorável (somente se for um profissional preparado para isso). Um bom ouvinte necessita de um caráter bem tranqüilo e de uma boca bem fechada. Qualquer conselho requer muita sensibilidade e conhecimento do outro. As pessoas podem nos ajudar a enfrentar nossas situações difíceis, mas não podem vivenciá-las por nós. Se existe alguma dificuldade, é porque está determinado que a vivenciemos e a decodifiquemos. Se recebermos soluções prontas, vindas de outrem, não desenvolveremos nossa autoconfiança.
A autoconfiança gera um bom posicionamento interno (e vice-versa). Temos que entender e carregar nossos próprios “fardos”, por meio de nossas próprias respostas. Confiarmos em nós mesmos e em nossos sentimentos. Só devemos buscar forças externas quando todos os meios internos foram usados.
Autoconfiança proporciona:
· auto-realizações;
· aumento de potencial interno;
· atitudes seguras;
· sensação de bem-estar;
· reconhecimento de pontos de nossa personalidade, que não faziam sentido antes;
· maior sensibilidade em relação aos outros.
Muita Paz!