quinta-feira, 8 de novembro de 2007

HIPERATIVIDADE

TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção - Hiperatividade

A criança hiperativa apresenta dificuldade em adaptar-se à escola, família e meio social. É muito agitada, o que acaba esgotando a paciência de seus pais e professores. É aquela que quando bebê, costuma chorar muito e dormir pouco.
De uma maneira geral, o hiperativo não consegue tomar parte das brincadeiras com outras crianças de forma sadia. Recusa-se a aceitar as regras dos jogos, gosta de mandar e quer sempre vencer. Assistir a programas de TV ou permanecer sentado à mesa durante refeições é praticamente impossível. É muito irrequieto e não consegue manter a atenção em atividades sugeridas, o que leva a um comum fracasso escolar.
A hiperatividade é considerada um “desvio de comportamento”, marcado pelo demasiada alteração de atitudes e de atividades, ocasionando precariedade nas tarefas a serem cumpridas. Uma tarefa escolar demorada é o que identifica com mais ênfase o TDAH. Obrigações com horários e tarefas escolares, saturam e agitam o indivíduo hiperativo. Durante as férias da escola a agitação cai consideravelmente.
O nível de tolerância das pessoas que convivem com a criança é de suma importância. Quanto mais impaciente os pais e professores, mais agitada ela será. O motivo de não obedecer a todas as ordens não é por não querer, mas por não conseguir. Isso tem que ser bem claro para quem lhe presta cuidados.
O psicólogo se vale de dois questionários para avaliação de TDAH, um que é dado aos pais e outro à professora. Uma boa entrevista com os responsáveis (em geral a mãe) e o atendimento à criança são complementares ao diagnóstico. A partir daí, encaminha-se para um atendimento neuropsicológico para fins de medicação. Cabe aos pais decidirem o uso de tratamento com remédios. Há algumas drogas de tarja preta que assustam, muito utilizadas por alguns neurologistas pois o efeito é rápido. Porém há outras mais leves, com as quais os resultados também são muito bons. O atendimento psicológico ao responsável e que lida mais com a criança, se faz necessário para trabalhar sua paciência e receber indicações para um bom convívio.
No curso que fiz de “Técnicas e Testes de Avaliação Neuropsicológica”, no Centro de Estudos Avançados de Psicologia de Belo Horizonte, a professora e Mestra em Neuropsicologia, Etelvina Lucas dos Santos ressalta que: ...“a hiperatividade em meninas se apresenta de forma diferente do que nos meninos. Elas não são tão agitadas, pelo contrário, na grande maioria das vezes são caladas e quietas, chegando a desencadear leve depressão”...
Para a avaliação de hiperatividade em seu filho(a), procure um bom profissional. Não é algo caro e não há necessidade de uma bateria de testes psicológicos. Mais uma vez, segundo Etelvina ... “o diagnóstico se faz com toda confiabilidade na utilização dos questionários, uma boa entrevista com os pais e o atendimento à criança, somente isso”...
Muita Paz!